A ciência Conscienciologia foi lançada ao público em1981 por Waldo Vieira, médico, pesquisador. Em 1986, com a publicação da primeira edição do Tratado de Projeciologia – Panorama da Consciência da Experiência da Consciência Fora do Corpo Humano, autoria de Vieira, foi feita de modo categórico a proposição da Conscienciologia na condição de ciência.
Trata-se de um estudo abrangente da consciência, com todos os seus corpos, existências, experiências, épocas e lugares de vida, executado pela própria consciência através dos seus atributos conscienciais, veículos de manifestação (holossoma) e fenômenos conscienciais multidimensionais.
O termo consciência deriva do idioma Latim, conscientia, “conhecimento de alguma coisa comum a muitas pessoas; conhecimento; consciência; senso íntimo”, e este do verbo conscire, “ter conhecimento de”.
A consciência é um dos elementos básicos do universo e está em constante evolução através do acúmulo de experiências multidimensionais e multiexistenciais.
A consciência é nossa realidade maior, somos nós, mais do que a energia e matéria. Dentre outros termos, é o que se denomina de alma, ego, personalidade, espírito, individualidade, pessoa, ser ou sujeito.
Todas as descobertas, hipóteses e teorias da Conscienciologia formam um conjunto de Verdades Relativas de Ponta (VERPONS), ou seja, realidades mais importantes, novas e prioritárias para serem aprofundadas, discutidas e também refutadas.
A Conscienciologia se utiliza de novas terminologias (neologismos) visando ser mais específica.
O neologismo é a palavra, frase, expressão composta ou construção nova criada na própria língua ou adaptada de outra – a reciclagem cognitiva –, penetrando no idioma e tentando firmar-se (Homo sapiens pacificus, Pág. 124.)
De acordo com Berger, (Work. pap. linguíst., 12(1): 53-62, Florianópolis, jan. jun., 2011) considerando ineficazes as palavras existentes na língua para nomear o universo conceitual da Conscienciologia, Vieira (1999) dedica uma sessão de uma de suas obras fundadoras à discussão sobre a formação da terminologia de sua nova ciência. Nesta, o autor questiona: “Como poderá formular a novidade das suas descobertas e das suas concepções sem recorrer a termos novos?” (1999, p.47). Assim, o autor argumenta que:
[…] a fim de evitar confusões, e visando à formação de vocabulário prático e funcional, num esforço de suprir as ocorrências que exigem racionalização e organização, com nomenclatura geral, sistemática ou própria, foi preciso inventar palavras novas (VIEIRA, 1999, p. 47).”
Segue abaixo o link para o Glossário da Conscienciologia:
http://www.ceaec.org/index.php?option=com_glossary&Itemid=310
Existem 70 áreas (segunda versão), ou especialidades científicas, dentro do amplo universo da investigação conscienciológica e dos seus principais subcampos científicos. Para mais informações acesse ao link:
http://www.ceaec.org/index.php?option=com_content&view=article&id=43
O Paradigma Consciencial é a aplicação direta da própria consciência nas investigações científicas, notadamente nas autoinvestigações evolutivas, diretamente como principal instrumento de pesquisa participativa multidimensional – a vontade – utilizando a si própria enquanto cobaia em confronto aberto com as outras consciências e as ocorrências e realidades do Cosmos.
O Paradigma Consciencial propõe a ampliação do pensamento científico, oferecendo uma visão integral do Universo e da consciência a partir de premissas básicas.
Holossomática: Admite a existência do holossoma (holo + soma), ou seja, o conjunto de corpos ou veículos de manifestação da consciência formados pelo soma ou corpo físico; energossoma, o corpo das energias, também conhecido como holochacra; psicossoma ou corpo das emoções e mentalsoma, o corpo do discernimento.
Bioenergética: Assume a existência e a aplicação lúcida das bioenergias através do energossoma (energos + soma: corpo energético formado pelo conjunto de chacras), levando em consideração as influências das energias imanentes e conscienciais muito além das percepções cerebrais registradas a partir dos sentidos físicos.
Multidimensionalidade: A consciência se manifesta em múltiplas dimensões e cada veículo se manifesta em uma dimensão específica. Portanto, através do domínio voluntário das projeções conscientes – experiências fora do corpo – projetor tem a oportunidade de comprovar essa realidade, pois está em contato direto com inúmeras dimensões e realidades não-físicas.
Serialidade: Sustenta o princípio de que a consciência é multiexistencial e multimilenar, ou seja, a personalidade submete-se à serialidade de existências ou múltiplas vidas humanas em série, intercalando com períodos chamados intermissivos, ou seja, entre as vidas humanas.
Cosmoética: O paradigma consciencial tem por filosofia moral a cosmoética ou moral cósmica – um princípio mais amplo que a moral humana – que leva em consideração as múltiplas vidas, ou seja, as nossas múltiplas relações interpessoais nem sempre positivas; os diferentes veículos de manifestação, levando em consideração a qualidade dos nossos pensamentos, sentimentos e energia e suas repercussões.
Universalismo: É o conjunto de ideias derivadas da universalidade das leis básicas da Natureza e do Universo, que através de todos os campos de pesquisa envolve o microuniverso das consciências, expandindo a partir dela para o Universo, onde estão todos imersos. Diante dessa premissa, perde o sentido do apego aos bairrismos, nacionalismos exacerbados, preconceitos de todos os tipos e de fronteiras entre países.
Autopesquisa: Embasa a pesquisa da consciência a partir da autoexperimentação. As especulações não são suficientes para realizar a pesquisa da consciência
O princípio da descrença é a proposição fundamental da Conscienciologia na qual o pesquisador ou pesquisadora não deve aceitar nenhuma ideia de maneira apriorista, dogmática, mística, sem reflexão e sem submetê-la a uma análise crítica, desapaixonada e racional.
Através do princípio da descrença a pessoa substitui a crença pelo conhecimento advindo da racionalidade e da experiência pessoal.
O princípio da descrença representa um desafio prático para todos nós e pode ser postulado pela frase:
Cognópolis é a comunidade, ou complexo conscienciólogico urbano, dispondo de múltiplos recursos – laboratórios conscienciais avançados, holoteca, basecon (base consciencial), hospedaria, condomínios – objetivando o conhecimento das verdades relativas de ponta da Despertologia, da Evoluciologia e da Serenologia para os seres pré-serenões, homens e mulheres, jovens, maduros e gerontes.